
Pessoas que cuidem de pessoas
Quando Deus decidiu que havia chegado o momento para libertar o povo de Israel e lhe conceder o Seu gracioso cuidado, Ele levantou uma pessoa: Moisés.
E por meio de pessoas é que o Senhor continuou providenciando orientação, condução e realização de conquistas que vinham ao encontro das necessidades do povo recém-liberto. Depois de Moisés, como bem sabemos o Senhor levantou Josué, o qual foi sucedido pelos chamados Juízes.
Infelizmente, ainda no período dos Juízes, depois daqueles ciclos constantes de prosperidade, infidelidade, castigo, arrependimento, clamor, libertação,... prosperidade, infidelidade, castigo...; o povo chega a um momento histórico crítico que é descrito da seguinte forma: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto”. (Jz 21.25)
O que estava faltando a Israel? Pessoas que, sob a direção de Deus, pudessem, realmente, orientar, conduzir e levar o povo às realizações de conquistas nacionais para a glória de Deus e para o seu próprio bem. A maior das carências ministeriais estava evidente: pessoas que cuidem de pessoas, conforme os padrões e orientações de Deus.
O sábio já havia advertido: “Não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv 29.18a). Não havendo quem o oriente, quem o dirija na Palavra de Deus, e o leve a ser o povo que preenche as expectativas de Deus, então, a conseqüência é o desvio e corrupção.
Em Israel havia três classes de pessoas que deveriam cuidar das pessoas: os reis, os profetas e os sacerdotes. Quando estes líderes não exerciam os seus ministérios coerentemente com a vontade de Deus e a necessidade do povo, fosse de ensino, repreensão, condução, e outras ações mais, eles mesmos se colocavam numa situação que gerava as seguintes duras palavras da parte de Deus: “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas? Comeis a gordura, vestis-vos da lã e degolais o cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornastes a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo”. (Jr 34.1-5)
Hoje, como em todas as outras épocas, há uma grande necessidade que se levantem homens e mulheres que, atendendo ao chamado de Deus, se ponham na condição de pastores que cuidem de pessoas, alimentando-as com a Palavra de Deus, conduzindo-as com sabedoria e entendimento espirituais e levando-as a serem aquelas pessoas que, de fato, vivem para o louvor da glória de Deus, cumprindo todos os propósitos do Senhor e vivendo para o Seu inteiro agrado.
A Deus toda a Glória!
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