sexta-feira, 20 de abril de 2007

Referência de Vida em Comunidade



Os Necessitados Eram Amparados

Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” – Atos 2.45

Falar de amor, mas não dar provas através de atos é mero discurso vazio e insignificante. Os primeiros cristãos não ficavam só no discurso bonito. Eles agiam! Seus bens eram transformados em comida que alimentaria o faminto e em roupas que protegeriam pessoas do frio. Muito mais que comida e vestes, aqueles necessitados eram tocados pelo amor que se manifestava na vida dos doadores. Tão importante quanto a comida e as roupas, era saber que havia pessoas que se importavam com eles.

Serviam Publicamente E De Casa Em Casa

Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” – Atos 2.46

Neste versículo pode-se notar a periodicidade com que os cristãos se encontravam e a atitude interior no coração deles. Para a igreja primitiva, vida cristã não era algo apenas de final de semana, nem tão pouco para ser encarado como se fosse um grande sacrifício. Os primeiros cristãos se envolviam continuamente, usavam suas próprias casas para acolher pessoas e compartilhavam com satisfação aquilo que possuíam. Este é um modelo de igreja que precisa ser resgatado hoje.

Deus Era Louvado E Pessoas Eram Salvas

... louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” – Atos 2.47

O estilo de vida da igreja era tal, que caía na graça do povo. Mesmo as pessoas que não faziam parte da igreja eram simpáticas a tudo o que viam na vida dos cristãos. Certamente, o tipo de relacionamentos experimentados pelos discípulos de Jesus era algo bem diferente daquilo que os judeus estavam acostumados a ver. Tal testemunho de vida tornava-se uma ferramenta poderosa para fundamentar a proclamação do evangelho de Cristo, de forma que a própria vida dos cristãos constituía-se em um sinal da presença do Espírito de Deus que legitimava e confirmava a mensagem pregada.

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