quinta-feira, 17 de maio de 2007

Amo, logo, vivo!


Não há vida verdadeira quando não há amor na vida. O apóstolo Paulo, no seu clássico capítulo sobre o amor, em 1 Coríntios 13, deixa muito claro a essencialidade da experiência do amor no corpo de Cristo, a Igreja.


Refletindo no áureo texto, podemos chegar a algumas conclusões.


O amor é a essência da vida.
Nota-se, pelas palavras do apóstolo, que as manifestações dos dons do Espírito, como o falar em outras línguas, sem o fruto do Espírito, são vazios e sem sentido. Pode-se emitir muitos sons, mas não passam disso: sons, e nada mais (vs.1), na medida que não procedam de corações que compartilham relacionamentos nos quais haja a manifestação de amor genuíno procedente da Fonte de todo amor, o nosso Deus.

Muitos são considerados "grandes homens de Deus" pelo exercício da profecia, imenso conhecimento e intensas manifestações de fé. No entanto, se falta o amor, estes "grandes homens" nada são (vs.2); pois Deus não nos mede pelo desempenho ministerial, mas pelo amor pessoal que dispensamos ao próximo.

Algo que ainda pode ser dito, é que a motivação determina o aproveitamento do que fazemos (vs.3). Dar algo aos pobres ou se oferecer como mártir em prol de alguma causa, ainda que seja cristã, não valerá de nada, se a origem de tais ações não proceder de uma alma que, consciente do amor de Deus, se aplica à tarefa nobre de servir às pessoas por amor às pessoas.


O amor se manifesta através da vida

Alguém certa vez disse que tem dificuldades em conceituar o amor, mas o reconhece quando é praticado. E quando lemos as definições do amor, especificadas por Paulo, percebemos que amor não é uma mera idéia a respeito da qual podemos filosofar, ou apenas uma experiência emocional sobre a qual divagamos em poesias.


O amor, o verdadeiro amor, manifesta-se em atitudes e ações práticas sob a unção do Espírito Santo, na forma de paciência, bondade, altruísmo, humildade e apoio ao próximo (vs.4-7).


Estas manifestações da graça divina em nós, e através de nós, devem ser a marca autenticadora de nossa filiação celestial. E isso é o que Deus chama de vida!


A Deus toda a Glória!

Um comentário:

Anônimo disse...

Belissima reflexão. Digna de alguém que tem expressado muito amor ao próximo.