segunda-feira, 4 de junho de 2007

Como foi o Culto ontem, irmão?


Como foi o Culto ontem, irmão?

O que você sentiu? O que você percebeu?



Espero que sua resposta seja mais ou menos assim:

Desde quando cheguei ao auditório da igreja senti algo bem especial. Havia um ambiente de graça, alegria e paz. Na medida em que as pessoas chegavam e me abraçavam, percebia que ali era o meu lugar, minha família, meus amigos e meus irmãos.

Quando o louvor começou, pude perceber a presença dEle. O Consolador era percebível naqueles rostos reverentes, naquelas mãos levantadas aos céus, naquelas vozes fruto de corações entregues ao Senhor. O fruto do Espírito manifestou-se abundante: amor, paz, alegria,...

O grupo de coreografia, acompanhando as músicas, representavam de maneira doce cada mensagem cantada. As orações eram feitas com a certeza que ali não se encontrava apenas um grande grupo de seres humanos; Deus estava presente, e Ele recebeu cada oração, cada cântico, cada coração.

A Palavra soou como um som de muitas águas, e penetrou como água que limpa e vivifica. Houve edificação, confrontação, consolação e salvação. A Palavra que não volta vazia cumpriu o seu propósito de saciar a fome das almas famintas pelo maná que desce do céu. Aleluia!

No final, pudemos participar de um momento de gratidão e louvor. Palavras de adoração foram pronunciadas, gritos e assobios de júbilo foram ouvidos, e as mãos que haviam sido levantadas em ato de adoração, agora batiam uma na outra, celebrando o Deus Presente. Não faltaram Aleluias! Glórias a Deus! Améns! Era impossível manter-se inerte, e como quem dança com Deus, nossos corpos dançavam embalados pela alegria abundante produzida pela Santa Presença. Deus estava ali. E onde Deus está há vida.

E foi assim o Culto de ontem, cheio de frutos do Espírito, cheio da Presença de Deus, cheio de corações transbordantes do amor e da graça do Deus que nos amou primeiro.

E para você, como foi o Culto ontem, irmão?

A Deus toda Glória!

domingo, 3 de junho de 2007

Não desprezes o dom


Observe os dois textos a seguir, os quais são palavras de Paulo destinadas a Timóteo.



Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (I Tm 4.14)

Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos. (II Tm 1.6) – grifos meus.

Quando Paulo escreveu a primeira carta ao seu discípulo Timóteo, precisou admoestá-lo a não desprezar ou não negligenciar o dom que havia recebido. É claro que este “dom” era uma capacitação operada pelo Espírito, dando a Timóteo a plena condição de cuidar da obra que lhe estava proposta.

Algum tempo mais tarde, Paulo precisou voltar a admoestar mais uma vez o seu filho na fé. O apóstolo usa a expressão “despertes o dom” indicando que, de alguma forma, Timóteo estava desanimado e precisando revivificar o seu ministério.

As razões que levaram Paulo a escrever tais admoestações para Timóteo nos são desconhecidas; no entanto, podemos supor que as pressões decorrentes do ministério exercido por ele eram suficientes para provocar reações espirituais e emocionais que o deixavam desanimado e incapaz de conduzir o trabalho da forma como Paulo esperava.

As palavras de Paulo a Timóteo bem que podem ser destinadas a todos que desejam ser úteis e frutíferos no Reino do nosso Deus. Quem nunca precisou ouvir palavras como estas? Quem nunca precisou de alguém que o pegasse pelos braços, desse um sacolejo e o confrontasse por conta de atitudes vacilantes e, até, negligentes no que diz respeito ao seu compromisso com a vida e com a obra de Deus?

Que não sejamos negligentes quanto ao que Deus tem colocado em nossas mãos. É melhor cuidar do que se tem do que tentar recuperar algo que perdeu. Quando se perde o entusiasmo, a paixão, o zelo, a determinação pelas coisas do Reino, a pessoa entra num período de esfriamento que o paralisa e o faz sentir-se muito mal, culpando-se por não estar vivendo aquilo para o qual Deus o salvou e capacitou.

Que até mesmo antes do Dia Final possamos ouvir do nosso Senhor: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei”. – Mt 25.21

A Deus toda a Glória!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Discipulado



Não há chamado mais alto, comissão mais clara no Novo Testamento, do que a ordem de reproduzir em outros o caráter que o Espírito de Deus criou em você.

Paulo sabia que o simples conduzir uma pessoa a Cristo não bastava. Ele considerava vão o seu trabalho se seus filhos espirituais não se tornassem discípulos maduros. E discípulos maduros reproduzem suas vidas em outros - produzindo frutos duradouros.

A atividade não substitui a obediência; o viver ocupado não pode tomar o lugar da reprodução. Um discípulo que funciona é mais valioso para a edificação da Igreja do que uma multidão de crentes carnais. Resista à tentação de se envolver tanto nas atividades do "trabalho cristão" que negligencie as coisas do Reino. Reavalie as suas prioridades à luz da comissão de Cristo de fazer discípulos.

Trechos extraídos do livro A Formação de Um Discípulo de Keith Phillips.


A Deus toda a Glória!