quarta-feira, 15 de agosto de 2007

SERVINDO COMO DEUS QUER


Quero servir por amor, não por interesse próprio.
Quero servir com graça, não com segundas intenções.
Quero servir por fé, não por conveniência.
Quero servir com alegria, não por necessidade.
Quero servir a Deus, não a mim mesmo.
Quero servir aos meus irmãos, não ao meu egoísmo.
Quero servir como Deus quer!


A Deus toda Glória!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Como foi o Culto ontem, irmão?


Como foi o Culto ontem, irmão?

O que você sentiu? O que você percebeu?



Espero que sua resposta seja mais ou menos assim:

Desde quando cheguei ao auditório da igreja senti algo bem especial. Havia um ambiente de graça, alegria e paz. Na medida em que as pessoas chegavam e me abraçavam, percebia que ali era o meu lugar, minha família, meus amigos e meus irmãos.

Quando o louvor começou, pude perceber a presença dEle. O Consolador era percebível naqueles rostos reverentes, naquelas mãos levantadas aos céus, naquelas vozes fruto de corações entregues ao Senhor. O fruto do Espírito manifestou-se abundante: amor, paz, alegria,...

O grupo de coreografia, acompanhando as músicas, representavam de maneira doce cada mensagem cantada. As orações eram feitas com a certeza que ali não se encontrava apenas um grande grupo de seres humanos; Deus estava presente, e Ele recebeu cada oração, cada cântico, cada coração.

A Palavra soou como um som de muitas águas, e penetrou como água que limpa e vivifica. Houve edificação, confrontação, consolação e salvação. A Palavra que não volta vazia cumpriu o seu propósito de saciar a fome das almas famintas pelo maná que desce do céu. Aleluia!

No final, pudemos participar de um momento de gratidão e louvor. Palavras de adoração foram pronunciadas, gritos e assobios de júbilo foram ouvidos, e as mãos que haviam sido levantadas em ato de adoração, agora batiam uma na outra, celebrando o Deus Presente. Não faltaram Aleluias! Glórias a Deus! Améns! Era impossível manter-se inerte, e como quem dança com Deus, nossos corpos dançavam embalados pela alegria abundante produzida pela Santa Presença. Deus estava ali. E onde Deus está há vida.

E foi assim o Culto de ontem, cheio de frutos do Espírito, cheio da Presença de Deus, cheio de corações transbordantes do amor e da graça do Deus que nos amou primeiro.

E para você, como foi o Culto ontem, irmão?

A Deus toda Glória!

domingo, 3 de junho de 2007

Não desprezes o dom


Observe os dois textos a seguir, os quais são palavras de Paulo destinadas a Timóteo.



Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. (I Tm 4.14)

Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos. (II Tm 1.6) – grifos meus.

Quando Paulo escreveu a primeira carta ao seu discípulo Timóteo, precisou admoestá-lo a não desprezar ou não negligenciar o dom que havia recebido. É claro que este “dom” era uma capacitação operada pelo Espírito, dando a Timóteo a plena condição de cuidar da obra que lhe estava proposta.

Algum tempo mais tarde, Paulo precisou voltar a admoestar mais uma vez o seu filho na fé. O apóstolo usa a expressão “despertes o dom” indicando que, de alguma forma, Timóteo estava desanimado e precisando revivificar o seu ministério.

As razões que levaram Paulo a escrever tais admoestações para Timóteo nos são desconhecidas; no entanto, podemos supor que as pressões decorrentes do ministério exercido por ele eram suficientes para provocar reações espirituais e emocionais que o deixavam desanimado e incapaz de conduzir o trabalho da forma como Paulo esperava.

As palavras de Paulo a Timóteo bem que podem ser destinadas a todos que desejam ser úteis e frutíferos no Reino do nosso Deus. Quem nunca precisou ouvir palavras como estas? Quem nunca precisou de alguém que o pegasse pelos braços, desse um sacolejo e o confrontasse por conta de atitudes vacilantes e, até, negligentes no que diz respeito ao seu compromisso com a vida e com a obra de Deus?

Que não sejamos negligentes quanto ao que Deus tem colocado em nossas mãos. É melhor cuidar do que se tem do que tentar recuperar algo que perdeu. Quando se perde o entusiasmo, a paixão, o zelo, a determinação pelas coisas do Reino, a pessoa entra num período de esfriamento que o paralisa e o faz sentir-se muito mal, culpando-se por não estar vivendo aquilo para o qual Deus o salvou e capacitou.

Que até mesmo antes do Dia Final possamos ouvir do nosso Senhor: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei”. – Mt 25.21

A Deus toda a Glória!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Discipulado



Não há chamado mais alto, comissão mais clara no Novo Testamento, do que a ordem de reproduzir em outros o caráter que o Espírito de Deus criou em você.

Paulo sabia que o simples conduzir uma pessoa a Cristo não bastava. Ele considerava vão o seu trabalho se seus filhos espirituais não se tornassem discípulos maduros. E discípulos maduros reproduzem suas vidas em outros - produzindo frutos duradouros.

A atividade não substitui a obediência; o viver ocupado não pode tomar o lugar da reprodução. Um discípulo que funciona é mais valioso para a edificação da Igreja do que uma multidão de crentes carnais. Resista à tentação de se envolver tanto nas atividades do "trabalho cristão" que negligencie as coisas do Reino. Reavalie as suas prioridades à luz da comissão de Cristo de fazer discípulos.

Trechos extraídos do livro A Formação de Um Discípulo de Keith Phillips.


A Deus toda a Glória!

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Unção


Texto de Charles Spurgeon, extraído de Lições aos Meus Alunos.

Para nós, ministros, o Espírito Santo é absolutamente essencial. Sem Ele o nosso ofício não passa de um nome. Não nos arrogamos sacerdócio além e acima daquele que pertence a todos os filhos de Deus. Mas somos sucessores daqueles que, nos velhos tempos, foram movidos por Deus a proclamar a Sua Palavra, a dar testemunho contras as transgressões e a dirigir a Sua causa.

A menos que o espírito dos profetas esteja repousando sobre nós, o manto que usamos não passa de um traje tosco e enganoso. Como objetos dignos de aversão, devíamos ser expulsos da sociedade dos sinceros por ousarmos falar em nome do Senhor - se é que o Espírito de Deus não repousa sobre nós.

Cremos que somos arautos de Jesus Cristo, designados para continuar o Seu testemunho na terra. Mas, sobre Ele e sobre o Seu testemunho sempre repousou o Espírito de Deus, e se Este não repousa sobre nós, é evidente que não somos enviados ao mundo como Cristo foi.

No dia de Pentecoste, o início da grande obra de converter o mundo foi com línguas flamejantes e com um forte e impiedoso vento, símbolos da presença do Espírito. Portanto, se pretendemos ter bom êxito sem o Espírito, não estamos seguindo a norma pentecostal. Se não temos o Espírito que Jesus prometeu, não podemos cumprir a comissão que Jesus deu.

A Deus toda a Glória!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

O caminho da auto-realização


"Não tenho dúvida de que boa parte, senão a totalidade,
da infelicidade humana
explica-se por essa tendência de viver de maneira egoísta.
Num mundo tão diverso, ninguém consegue ser feliz
se tudo o que valoriza é seu conforto e bem-estar pessoal.
Por mais distintos que sejam,
todas as tradições de espiritualidade têm um ponto comum:
concordam que as pessoas mais estabilizadas na vida,
e por que não dizer, felizes,
são aquelas que cultivam o espírito abnegado, solidário, altruísta.
Esse é mais um, senão o, paradoxo da vida:
o caminho da auto-realização é a negação do ego".

Ed René Kivitz, extraído do livro Vivendo com Propósito.

A Deus toda a Glória!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Perspectiva


“... porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração”. (I Sm 16.7b)

As palavras acima foram pronunciadas por Deus ao profeta e sacerdote Samuel, quando da sua ida para a casa de Jessé com o objetivo de ungir o novo rei de Israel, aquele que deveria ocupar o lugar do desobediente Saul.

É interessante notar, lendo o texto de I Sm 16.1-13, que o experiente profeta não era competente para perceber, por si só, qual o homem que deveria assumir a nobre posição. Aliás, sua visão, afetada pelos padrões culturais humanos, levou-o a concluir, quando viu o primeiro dos filhos de Jessé, que ele seria o novo rei: “Certamente, está perante o Senhor o seu ungido”. (vs.6)

Deus precisou intervir, imediatamente: “Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei;...” (vs.7). O rejeitou porque o Senhor vê o interior; e havia algo no coração deste primeiro filho, bem como no coração dos demais que estavam na casa, que fez com que Deus não aceitasse nenhum deles para ocupar o trono do povo de Deus.

No entanto, havia um dos filhos de Jessé que não estava em casa naquele momento, o qual foi esquecido ou, simplesmente, ignorado; mas que era precisamente a pessoa que tinha um coração agradável ao Senhor, um coração que seria diferente do coração de Saul, um coração segundo o coração de Deus: “Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade”. (Atos 13.22)

O escritor de Hebreus afirma: “Não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”. (Hb 4.13)

O Senhor vê o coração, isto é, tudo o que se passa nas entranhas da alma e do espírito: os sentimentos, os desejos, os sonhos ocultos, as intenções e suas motivações. Nada escapa à percepção aguçada e sobrenatural do Deus Onisciente que conhece todas as coisas.

Se, de um lado, a consciência desta onisciência de Deus pode nos levar a clamar como Daniel: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha” (Dn 9.7); por outro lado, não deveríamos esquecer que nos foi dado um novo coração (Ez 36.26), semelhante ao de Jesus. Assim, podemos, em Cristo, sermos pessoas segundo o coração de Deus, que fazem toda a Sua vontade.

Claro que o que acabei de dizer parece contraditório. Afinal, meu coração do jeito como está, é para se envergonhar ou se alegrar, em Cristo?

Infelizmente, enquanto estivermos habitando nesta barraca de carne, iremos enfrentar o constante conflito da velha natureza que herdamos de Adão contra a nova natureza produzida pelo Espírito do Novo Adão, Cristo.

O que eu e você precisamos fazer, e todos já sabem disso, é buscar a força de Deus, nutrindo o novo coração, para que o velho seja mortificado, e assim, possamos nos tornar, mais e mais, homens e mulheres segundo o coração de Deus.

Evidentemente, este nutrir o novo coração pelo acesso ao poder de Deus, ocorre, principalmente, quando passamos tempo exclusivo com Deus: tempo exclusivo em oração, tempo exclusivo em leitura e meditação da Palavra, tempo exclusivo para pensar em Deus, na Sua vontade e na Sua obra.

Enfatizo o “exclusivo” porque a vida cristã, conquanto transcorra num importante contexto de coletividade, precisa ser fundamentada em íntima e contínua relação com Deus, que encontra nos momentos exclusivos, a sua melhor e mais profunda forma de expressão.

A Deus toda a Glória!